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Coisinhas da Prostituição...

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Hoje volto a escrever aqui para falar deste assunto. A verdade é que tudo isto envolve os Direitos Humanos e a forma como vemos esta atividade (profissional) tendo em conta estes.

Como defensor que sou dos Direitos Humanos e do que está explanado na Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH), tenho a dizer que não posso ir contra a Liberdade de um indivíduo, desde que esse indivíduo não coloque em causa a Liberdade de um outro indivíduo.

Assim, neste jogo de interesses existem, no meu entender, quatro posições em Portugal. A primeira é a de Ana Lourenço explanada no debate criado pela sua petição; em segundo temos a posição de um grupo de cidadãos trabalhadores da industria do sexo que falam que a posição de Ana Lourenço tem apenas em vista zelar pelos interesses dos donos de bordeis; em terceiro temos a posição de um outro grupo de cidadãos de fora do meio que assumem que pessoas que pagam para ter sexo não valem nada e, para finalizar, há a minha posição.

A minha posição rejeita a imposição do impedimento da prática da prostituição como é defendida pela posição número 3 mas, também, não defende a posição número 2 na sua generalidade e também está longe da posição 1, apesar de estar mais próxima pois defende um regime que envolve a verdadeira profissionalização da atividade e isso tem que envolver a formação na área.

Não entendo a prática da prostituição como uma violação dos Direitos Humanos quando não envolve coação e por isso defendo que só seja legal essa prática com pessoas habilitadas profissionalmente pois aí envolve a formação e não uma decisão apressada e de fuga para a frente.

O Estado tem que prover meios que permitam às pessoas ter alternativa a esta vida e só o façam se e enquanto quiserem. Neste sentido, importa acrescentar que a minha posição envolve a habilitação profissional para a prática e que é concedida através da emissão de uma identificação profissional para essa prática, permitindo que nessa identificação possa surgir um pseudónimo ficando apenas visível o nome real pela via digital, ficando apenas visível o número de utente de saúde real para que, em caso de emergência, se possa, facilmente, aceder aos registos.

Para que a pessoa em causa se mantenha habilitada para a prática desta atividade, para além de formação contínua, deve ainda fazer consultas de enfermagem semanais e médicas bimestrais, sendo este um dos agentes responsáveis pelo aferir das condições de saúde através de realização de exames médicos. Com formação, saúde e ficha criminal limpa, qualquer cidadão tem de ter o direito de desenvolver esta como qualquer outra atividade profissional.

Finalmente, esta habilitação permite ao cliente facilmente perceber se se trata de alguém vítima de tráfico de seres humanos ou se se trata de alguém, maior de idade, que está ali porque quer, tendo em conta a sua real condição de vida ao momento.

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Agora temos página no Facebook.

Sejam nossos fãs facilmente.

Acedam ao link fb.com/prostituicao.pt.

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Mais uma grande reportagem sobre a Prostituição no Brasil.

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O Domingo Espetacular trás-nos uma excelente reportagem a um universo pouco conhecido para revelar seus bastidores. Mulheres lindas submetem-se a clientes poderosos em troca de dinheiro. Os valores que estas garotas recebem começam nos R$ 300 e podem chegar a R$ 30 mil por uma hora da sua companhia.

Andressa Urach, a mulher que revelou os segredos do mercado do sexo brasileiro e que conta tudo em seu livro Morri para Viver, mais uma vez faz revelações surpreendentes. Fique para ver!

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foto transferida do blog FilipeCeleti.com


A abordagem que vos trago por cá hoje ao tema do costume – a prostituição – será um pouco diferente daquelas que costumo ter por aqui.


Hoje vou, primeiro que tudo, pedir aos/às leitores/as do blog para fazerem gosto na nossa página oficial no Facebook pois isso é essencial para a luta que vimos travando através deste blog e, como sabem, é a legalização desta atividade.

Agora chega a hora de vos falar sobre a minha posição no mundo da prostituição – eu não sou mais do que, por vezes, um cliente. Nem todos os clientes são iguais, nem todos o são pelo mesmo motivo.

Também, nem todos os que se debatem pela legalização desta atividade o fazem pela mesma ordem de ideias.

 

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Ultimamente tenho lido algumas coisas sobre "Swing", tal como é exemplo o último post que é um artigo republicado da revista Notícias Magazine. Quando olho para este tipo de vida, eu acredito que a maioria das pessoas que praticam esta atividade, sobretudo os homens, já tiveram um qualquer contacto anterior com o mundo da prostituição, mesmo que não durante essa atual relação.

 

Tal facto leva-me a olhar o Swing como uma outra forma de prostituição. Afinal a prostituição é uma das formas mais conhecidas e fáceis de se ter relações sexuais com pessoas desconhecidas. No caso do Swing, o que acontece é que te podes envolver sexualmente com outras pessos sem gastares dinheiro mas, em troca disso, permites que o teu/tua parceira também faça o mesmo. Isto quer dizer que estamos perante uma outra forma de se fazer sexo sem ser exclusivamente pelo próprio sexo ou por amor.

 

Acredito que este tipo de atividade sexual tem tudo para dar certo e ajudar casais a viverem melhor consigo mesmos mas, na verdade, um ato sexual com outra pessoa é sempre um ato sexual com outra pessoa, independentemente do contexto.

 

É por isso que eu sou muito mais a favor de um casamento aberto e que o ato sexual seja o complemento de uma relação e não o fim em si mesmo. Ter ciúmes por causa de sexo é algo que não cabe em mim. Eu teria muito mais ciúmes se, quando quisesse estar com a pessoa amada, esta inventasse uma desculpa para não estar comigo. Isso sim é grave e isso quer dizer que a relação não tem mais viabilidade. De resto, o sexo pode ser uma forma da pessoa estravazar alguns problemas do dia-a-dia ou de lidar de uma outra forma com o vazio provocado pela ausência da pessoa amada, vazio esse fruto do quotidiano cada vez mais agitado das pessoas enquanto pessoas que têm que trabalhar para proverem o sustento da família e, muitas vezes, também, para se sentir realizadas.

 

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Swing Nós & Eles

Trocas de casais e traição autorizada.

 

O número de praticantes de swing está a aumentar em Portugal, garantem os administradores de sites da especialidade e proprietários de bares onde decorrem encontros e festas temáticas. Um estudo recente da Universidade Portucalense vem agora concluir que estas «trocas de casais» de cariz sexual, ou «traições consentidas», são, afinal, salutares para o casamento: os casais swingers são mais felizes na relação, estão mais satisfeitos sexualmente e têm mais intimidade física e psicológica do que os casais com exclusividade afetiva. Mas continua a ser um comportamento difícil de entender para a maioria.

 

 

Adoro ver o meu marido com outra mulher», diz Catarina. «Dá-me prazer. Mas não gostaria de saber que ele andava a trocar mensagens com outra, porque já não saberia o que está a acontecer. Não tenho ciúmes do que vejo, tenho ciúmes do que não controlo.» O swing surgiu na vida deste casal há cerca de três anos, quando já contavam vinte de casamento. Na sequência de uma visita a uma feira erótica, começaram a falar do assunto. «Sempre fomos sexualmente muito ativos», diz o marido, Manuel. «O swing é um complemento. Elevou o nível da nossa relação porque exige confiança total.»

 

O swing deixou de ser uma prática secreta de um número restrito de casais como Catarina e Manuel, de 42 anos, em casas alugadas em locais recônditos. Existem 25 clubes ativos em Portugal e a maior comunidade virtual de swingers tem cerca de dez mil membros ativos e quase o dobro de candidatos em processo de validação. Embora continue a ser assumido por uma minoria face à monogamia dominante, o swing apresenta-se hoje como um universo cada vez mais vasto e heterogéneo, abrangendo uma leque diversificado de práticas, com códigos e regras próprios. Como expressão de uma conjugalidade liberal, hedonista, ainda envolta em sigilo, tem suscitado também interesse crescente por parte da investigação científica.

 

 

 

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Estamos a partilhar o mundo da prostituição masculina através duma excelente entrevista dada por "Alexandre Pires", nome que escolheu usar nesta profissão.

Alexandre fala sobre esquemas de prostituição que existem na Madeira onde até as autoridades policiais são coniventes pois acabam por serem monatariamente beneficiados.

Voltamos à discussão. Se existe, porque é que não se legaliza. O Estado sairia a ganhar e a economia paralela terminaria.

 

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A diferença entre Brasil e Portugal está demonstrada neste vídeo. No Brasil são presos os líderes de organizações que enganam as mulheres e obrigam elas a se "prostituírem" sem preservativo.

Por cá, em Portugal, o que acontece é um coisa bem diferente. No nosso país prendem-se pessoas que permitem que pessoas que pretendem trabalhar, prostituindo-se, o façam com a maior higiene e proteção.

Mais uma vez, volto à carga com a ideia de que é preciso pensar a legalização desta atividade de forma a evitar o tráfico e permitir que se deixe de morrer à conta da "persuasão" para a prática de sexo sem preservativo.

 



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